ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Um pequeno imprevisto

Eu quis querer o que o vento não leva
Pra que o vento só levasse o que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Pra que quem eu amo não mudasse nunca

Eu quis prever o futuro, consertar o passado
Calculando os riscos
Bem devagar, ponderado
Perfeitamente equilibrado

Até que num dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outras caras
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa

(Herbert Vianna - Thedy Correa)




Porque a vida não sossega e muda, mesmo quando está boa
Porque não importa quão calculados sejam, riscos são riscos
Porque eu queria, sei lá, uma bússola.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Como quem não entra no D'Orsay porque já viu nos livros
Você ignora os desenhos que eu te faço
Segue sem saber que o mais bonito de Van Gogh está no volume de tinta que o pincel deixou
Bonito de tirar um pouco o ar da gente, de um jeito bom
Como o que eu imaginei pra nós, colorido, tiraria.
Um dia desses eu corto minhas orelhas pras suas graças
Guardo esses rabiscos num museu
e te deixo aí, sem tickets
Cego.

sábado, 31 de outubro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O melhor escolhedor-de-palavras EVER *

"Fragmentos disso que chamamos de "minha vida".
Há alguns anos. Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.
Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos.
Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. "

* Caio Fernando Abreu

Não parece que tá dentro da cabeça da gente, o danado?
Tô obcecada.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

the bright side

Esperança, fé na vida, de que tudo vai dar certo, é um negócio engraçado: quando a gente mais precisa é quando a gente menos tem.
Do meio do escuro, do caos, da merda, é tão dificil enxergar " o grande plano", alguma coisa boa lá na frente, que esquece que isso tudo aqui é uma gozação ( Ó os caras do Monty Python falando aí embaixo que 'life is quite absurd' - e não é mesmo? )
Assoviemos.

(Just to sheer you up Y)

Let's make fool of ourselves and keep going ;)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

rapunzel

Na escadaria do York Minster, as três falando sem parar, muita conversa pra botar em dia e uma frestinha de sol imperdível ali.
Ela se aproxima dizendo que o vento jogava umas palavras pr'aquele lado e deu pra identificar o nosso português. Queria que tirássemos uma foto.
Viajava sozinha pelo Reino Unido, tinha o roteiro todinho preparado em conjunto com o atual marido, que morreria de ciúmes caso ela ficasse em Londres, onde ela levou o filho do casamento anterior pra visitar o pai. Engraçado gente que fala 'bagarái'!
Sabia que em York ficava a menor rua do mundo: Whip-ma whoop-ma-gate (!) Essas coisas de turista planejado.
Fez poses malucas pras fotos enquanto contava a vida toda, balançava as tranças loiras meio rapunzélicas e soltava gargalhadas. Uma figura!
Num dado momento, para explicar algo sobre o peso da mochila, contou que há 2 ou 3 anos teve tetraplegia. Eu preferia que o nome não fosse tão auto-explicativo, porque 'como assim existe uma coisa dessas'? Como assim a pessoa fica tetraplégica sem sofrer acidente?
No caso dela, simplesmente chegou em casa, sentiu muito, muito sono, deitou no chão e não se mexia mais. O marido e os filhos de 1 e 5 anos a encontraram ali, no meio da sala.
Se me lembro bem, ficou cerca de 6 meses tetraplégica, passou por cirurgias experimentais onde se opera as vértebras pela frente ( !!! ) e teve que reaprender os movimentos.
Como se não bastasse, encasquetou que voltaria a andar para fazer o caminho de Santiago. Os médicos achavam muito improvável, mas a doida tem feito o caminho todos os anos desde então.
Contou que era workaholic antes disso tudo e acabou revendo as prioridades na vida.
É natural, né? rever...
Eu mesma revi a minha vida toda ali, embasbacada, enquanto ela falava.
Mas e mudar mesmo? e fazer tudo diferente do que vc sempre fez? e cuidar da sua vida como a prioridade que ela de fato é?
A gente vai levando, a gente aguenta, a gente não quer ser taxado de molenga, né?

A Rapunzel lá do Minster teve que mudar ( tá bom que ela pôde mudar, a condição financeira facilita bastante, mas não é tudo. Precisa de vontade mesmo assim)
Eu não sei como ela era antes, mas ela fala dessa tragédia toda sem nenhum ressentimento, sem nenhum "por que eu?!"
Ela vai que vai, com jeito de menina, de tênis e mochila leve, protegendo sua coluninha 'remendada' pela UK ;)
E eu pensei no dia que minha coluna travou na Av Angélica, no tanto de coisa que me estressa e não devia, no peso que eu carrego sem precisar.
Pensei que ela foi embora sem sabermos seu nome ou tirarmos uma foto e - porque eu sou assim clichezística - não queria nunca esquecer de como eu me senti ao ouvir a historia dela. Uma mistura de gratidão e medo de não apreciar o suficiente o quanto a vida é Bôôôua..

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

retineitor de gente

Desconfio viver num mundinho a parte.
Um mundo onde feia é aquela pessoa impossível de conversar.
Pessoa chata, vazia, sem educação me dá um siricotico que eu não consigo olhar na cara direito. Não importa o manequim, cor dos olhos, maxilar desenhado, o que for. É feia.
Infelizmente, seguindo essa lógica, tem um monte de belezura por aí que entra nessa categoria justamente por dar tanto valor ao visual, às caras e bocas, que não sobra nada que se possa realmente aproveitar no convívio social, sabe?
Mais feio ainda é quem julga os outros de acordo com esses padrões estéticos restritos e faz da suposta beleza um clubinho. Eu ouço diariamente gente-até-nem-tão-bonita se recusando a dar sua atenção-vazia a pessoas que elas não consideram esteticamente aprazíveis, como se não pudessem se misturar, como se elas não pudessem lhes acrescentar nada. Tenho um pouco de dó. Tento acreditar que seja uma questão de maturidade, o "borbulhar dos hormônios dos vinte e poucos anos", tão tolos... rs.
Mas talvez assim seja o mundo todo lá fora, fora do meu mundinho, uma coisa de louco(!): Fiquei assustadíssima outro dia, folheando uma revista Nova.
Em um artigo eles encorajavam a "mulher-de-Nova" a ousar sair com um nerd, mesmo que ele não tivesse a aparência do homem que "nós" procuramos... pq poderíamos nos surpreender e blablablá. E assim seguiam em outras matérias da revista, ditando o comportamento dessa mulher-de-nova.
Minha gente, quem é a Mulher-de-Nova?
Uma espécie de vagabinha que se preocupa se vai ter que transar com o cara caso o deixe pagar a conta do jantar? Que aliás, se mata com essa preocupação maldita de rachar ou não a conta do jantar porque tá acostumadinha a viver as custas do papai? Que precisa de um troféuzinho gato-sarado-rico, não importando que seja um narcisista chato de galocha? ( tudo isso tinha lá na riviiista! oh my! Tudo bem, ninguém me obrigou a ler a Nova... mas credo, que piriguetagem!)

Olha... se o mundo estiver assim.. pó parando que eu quero descer.
Really.
Mulheres e Homens "de Nova" vcs estragam o mundo. Ele fica lindo, curvilíneo, reluzente e vazio.

Isso tudo me deixa triste porque eu gosto do efeito inverso. De descobrir beleza. Daquela pessoa que vai se tornando irresistível a cada minuto de conversa.
Daquela que até tem traços perfeitos, mas não se vale só disso. Pode não ser um Ás da cultura geral, mas é curiosa, aberta. Gente bonita que acrescenta ou que , pelo menos, não atrapalha.

Gente que sorri. Porque até sorriso feio é bonito.

Eu vivo repetindo por aí que coisa bonita faz bem, que é importante estimular a retina com beleza e tal... Mas retineitor de gente é diferente.

Perto de mim eu quero cada vez mais esse encantamento, esse je ne sais quoi daqueles que fazem o convívio valer a pena e cada vez menos precisar perder meu tempo com essa superficialidade nhaquenta da beleza oca.
E, ah... ler Nova só no cabelereiro e com o devido 'distanciamento'!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

home

(ou Orquídeas voltam a florir )

Na minha casa quase nunca tem flores frescas.
Embora eu ache que elas são praticamente 'felicidade instantânea'. (amo!)
Acho que eu fico com medo de não saber cuidar direito e fico triste quando elas morrem e tem que partir.
Ou talvez não queira/saiba ter trabalho com outro ser vivo que não seja eu.
Ou esteja, apenas, sendo um pouco negligente com algo que pode me fazer bem.

Na minha casa tem um jogo de copos bonito na cozinha, mas as vezes eu fico com dó ( ou apego, ou cacoete-de-pobre) de jogar fora um copo de requeijão.
Mesmo achando que a vida é melhor sem copos de requeijão, tem um ou outro lá misturado que eu acabo até usando.

Uma casa, as vezes, é perfeita pra nossa vida durante um certo tempo, mas uma hora pode começar a não se encaixar.
Daí, ou a gente se muda dela ou a gente bota tudo abaixo e encara a bagunça que a reforma traz pra deixar ela linda e com sentido pra gente de novo.

Hoje eu fiquei pensando que viver é como ter uma casa. Que a nossa vida não deixa de ser a nossa casa.
Eu não sei se a metáfora funciona muito bem mas as vezes não dá pra arrumar tudo de uma vez. As vezes a gente sabe como gostaria que ela fosse, mas não consegue fazer. As vezes ela parece em ordem, mas na verdade só está uma coisa em cima da outra. Ou tá aquele caos que só a gente consegue se achar.
Ó, até com certo conhecimento profissional ( rs..) eu posso dizer que não adianta só projeto, planilha, orçamento e prazos em dia, a casa mesmo se faz com o tempo, vivendo, um dia depois do outro. De repente um canto que sempre pareceu ok, começa a precisar de um pouco mais de cor. As vezes é simples assim, como comprar uma almofada nova ou uma lata de tinta. As vezes nem tanto.
É a vida.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

away



me! me!
pick me!
take me!
( em clima assim bem 'prince-charming' mesmo, pq tem hora que todo o resto me dá uma preguiça...)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

consequências

essa chuva deu vontade de sair lá fora,
fiquei na janela vendo as árvores balançando com força e a rua vazia,
pensando no ridículo. um pinto molhado.

domingo tudo deu vontade de ligar
fiquei na janela vendo os desenhos que o sol fazia,
pensando no ridículo. simplesmente, não devia.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

das ilusões e platoniquices

A Yael é uma fofinha de voz gostosa até em linguas que a gente não entende.
A danada escreveu - antes, melhor e musicado - o que eu pretendia postar aqui hoje.
enjoy:

Too Long

I waited for so long
Outside myself
You see I was pretenting
To be someone else
I was longing to see
Who i wanted to be

And I've been waiting on my own
I've been waiting for too long
Not strong enough to be with you
And I've been making up my world
I've been painting it with gold
Not strong enough to see you

I irrigate illusions
Then let them grow
How can I pacify myself?
And let go
And I run wild to see
Who I turned out to be

........ ( em hebraico )

But it was too cold
In my world



I've been making up my world? painting it with gold?
I irrigate illusions, then let them grow ?
Alô, sessão-extra-de-terapiaaa!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIY

ou Das coisas que só eu não sabia

Eu sabia que era possível que aquelas coisinhas que têm instalação mais complicada, tipo prateleiras e a cortina da sala, ficassem encostadas num canto durante os 30 meses do contrato de aluguel. I'm a planner, not very much of a doer.
Por isso tinha que aproveitar o impulso decorativo-empreendedor que bateu essa semana.
Tomei coragem de falar com o porteiro mal encarado que é o handyman do prédio. Marquei pro sábado de manhã e tomei um belo cano.
Já prevendo a sucessão de desencontros e a casa inacabada forever, resolvi partir pra aventura do do-it-yourself, afinal amigas mais girlies que eu garantem ser até divertido.
Com cara de perdida diante da sessão de furadeiras, escolhi uma de marca famosa e, apesar da pouquíssima informação na caixa, supus que tivesse ali um kit básico "saia furando". Erro #1: Com a caixa da furadeira famosa em mãos eu não sairia furando nada se não comprasse o kit de brocas adequado para o serviço que eu pretendia realizar.
Mais uma missão impossível, já que todos esses utensílios vem sem informação alguma na embalagem.
Na falta de vendedor na loja, parei vários senhores que estavam de passagem e pedi ajuda, todos sabiam os nomes das coisas e pra quê servia cada uma e tal.. Eu, inconformada, perguntava onde vinha escrito tudo aquilo, eles esperam que eu decore que a broca com cabeça de tubarão-martelo é a que fura parede daqui a 3 anos quando eu precisar usar essa p... de novo? Custava ter nominho gravado nos palitinhos?
Pois bem, agora munida do meu kit de brocas e buchas e coragem, parti pras intalações. O pessoal tem razão de adorar furadeira, dá uma sensação meio de super-poder ao ver a parede virar aquela poeira fina. ( e um certo medo ao encontrar maior resistência em alguns pontos, parece que vai furar coisa que não devia... adrenalina pura! hahaha)
As prateleiras fizeram a maiooor diferença na casa. Coisa linda!
Mas tem mais uma coisa que ninguém conta: a furadeira só faz metade do trabalho, the fun part. Pra ficar tudo bem presinho, tem que apertar os parafusos, 'no braço' no caso. É uma ginástica vencer a resistência das buchinhas com a chave de fenda e o resultado final: um belíssimo conjunto de bolhas na palma da mão!
Tô aqui semi aleijada, porque não tem como colocar band aid na palma da mão, mas endorfinada, porque fui super "doer" esse final de semana.
Tremenda handygirl ;)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

cultural shock

É semana das festas judaicas e o bairro tem daquelas letrinhas bonitinhas, docinhos de Israel e Shaná Tová para todos os lados.
O novo sócio diz que na Berrini não tinha tanta guloseima e já prevê uns quilinhos a mais enquanto oferece os bombons recheados da loja da esquina.
Simpaticão, pergunta para a sócia judia:
- é hoje o reveillon?
- hahaha, gente, vcs ouviram? Só ele mesmo!... não é reveillon! É ano novo!
- ah, reveillon, ano novo... eu sei que eu fui na lojinha do chocolate e o cara me falou SAYONARÁ!

HAHAHA

Nas minhas pesquisinhas descobri que o Rosh Hashaná (que começa hoje) é considerado o aniversário do Universo. Não é fofo? adoro aniver!

SHANÁ TOVÁ VE CHATIMÁ TOVÁ pra vcs!
( significa:'Possas tu ser inscrito e selado para um bom ano'. Nunca é demais, né?)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

enlevo

Será que vão me perdoar a vontade meio cafona de escrever tudo rimado?

ah.. o 'enlevo'...
hahaha

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não pensa.

Esquece. Só por agora.
Esquece, só um minutinho, que eu e você não somos lá fora isso aqui.

Pensar não vai te dar a certeza que vc procura
do que é certo e errado.
Pensar não vai espantar o medo.

Só por agora, a certeza é isso aqui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ODEIO

Sei que praticamente não tenho postado, só comentado notícias e política.
Não vale como post.

Mas, gente, eles querem voltar com a CMPF ( outro nome, mas a mesma coisa.. e, se não me engano, descontando uma porcentagem maior )

Seus Maledetos, Filhos da puta! DEIXEM MINHAS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS EM PAZ!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

circo

Aqui no escritório, quando algum cliente do mundo corporativo toma uma decisão estapafúrdia, a gente já sabe: é coisa política.
A politicagem justifica tudo, até nariz de palhaço.

Conselho de Ética arquiva denúncias contra Sarney

Assistir ao jornal de manhã, é como estar amarrada com cordas à cadeirinha, de cara pro picadeiro, sem poder nem tacar ovo.
Dia desses o Heitor publicou um texto ótimo de um amigo dele sobre isso. Eu não encontraria palavras melhores, vai lá.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

fin-ésse-pê

Pra não ficar só neste post reclamento aí embaixo:
Li, numa sala de espera qualquer, uma matéria que contava os planos de requalificação urbana pra São Paulo.
Muitos deles atrelados à Copa de 2014 mas que, espera-se, trarão beneficios permanentes pra gente. Assim eu até vejo algum sentido nessa Copa aqui, que venha!

Meu preferido? a expansão do metrô, pra todo lado, até Cumbica. E, melhor, estações com mais vidro e menos concreto. ebá!
Trem bala com wi-fi até o Rio. Prédio do Herzog & De Meuron na Luz. chique.
Finesse-for-the-people.

Adoro esse tipo de plano. Ainda mais com prazo pra ficar pronto.
Eu sempre acreditei que beleza fora, traz beleza pra dentro da gente. Fico pensando que, com esses cuidados com a estrutura urbana, a gente também melhora como cidadãos, porque se sente respeitado e bem tratado. sabe?
Tomara.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Batoré

O aeroporto Internacional de São Paulo, aquele de Guarulhos, pensa que é bonito ser feio.
Acho que toda vez que eu viajar eu vou resmungar sobre isso. Tudo bem que o concreto aparente é ( foi) o "ouro" da construção civil brasileira, mas Cumbica é escuro, frio, malajambrado e demodê. Eu tenho vergonha-ufânica porque qualquer aeroporto internacional do mundo é mais bonito, moderno e bem sinalizado que o nosso. Acho que São Paulo e o Brasil mereciam mais.

E, desta vez, além de feio, constatei que ele não dá conta do que se propõe: ser a principal porta de entrada e saída do nosso país.
Não tem estrutura.
Pra sair daqui, enfrentei exatas 2 horas de fila na polícia federal, sem nenhuma razão, montes de gente perdendo vôo. O agente me disse simplesmente que "Tem sido assim..."
Bom, conseguindo embarcar, tudo bem ficar nessa fila, afinal serão muitas horas sentada e tudo é muito animado na ida!
Agora, minha gente, a volta pra esse Brasilzão é o que pega.
Eu sou brasileira, trabalho, pago meus impostinhos, tudo direitinho, por isso eu posso reclamar:
Olha! não dá gosto , viu! praticamente estraga a viagem! Imagina só..depois de 10 horas na lata de sardinha, tudo o que a gente quer é chegar. Só chegar.
Não existe fila, é um funil, tipo gado na porteira. Não tem funcionário de tipo algum tentando organizar a parada.
Vc pode imaginar o pobre do estrangeiro numa hora dessa? os coitados não estão acostumados com a esbórnia! E não tem ninguém que fale nenhuma lingua, nem que faça mímica. nada. Só o caos. Isso pra passar na polícia.
A gente, que é brasileiro, passa numa fila-esbórnia.. deposita nossos papéis da gripe suína numa caixa de papelão aberta sem nenhum agente sanitário responsável por perto. (alguma duvida de que vai tudo pro lixo?)
Daí vem a farra das bagagens, sempre tem aquela pontinha de stress será-que-veio?, mas imaginem três vôos da TAM descarregando as malas numa mesma esteira, minúscula, e próxima a entrada do free-shopping.
O povo amontoado em volta da esteira, não dá pra chegar nem perto, nem pra espiar..as mesmas malas passando over-and-over... 02:30hrs de expectativa, calor, cansaço, gripe suína, nenhuma informação.
Gente, gente e mais gente. E os pobres dos gringos...

Passada esta etapa, vem a fila da alfândega. fila? que fila? mais um caos. NENHUM AGENTE RESPONSÁVEL. Um amontoado de gente botando pressão. praticamente um "vamo-invadir" e..PASMEM liberaram pra todo mundo.
Todo mundo entrou no Brasil sem fiscalização da alfândega! Drogas, porcos, pestes...seja lá o que for...o canal é Cumbica mermão!

Eu meto a boca mesmo! porque eu acho uó! E só se dá bronca em quem a gente se importa.
Heathrow tava em reforma, feio, cheio de tapumes...e nenhum sinal de caos. Tudo funcionando, dando conta do recado, sempre se sabia onde ir. Não tem desculpa pra essa esbórnia.
É um vexame.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

já volto

Ela foge de mim, mas eu vou atrás.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

a dancinha do deus Mu

Sabe quando a vida empurra a gente a encarar uma mudança? seja de corte de cabelo, emprego, casa, relacionamento. Então, eu normalmente finco o pé. Até que seja inevitável mesmo.

Não é a toa que minha mãe me chamava de touro sentado. Uma alusão ao meu signo, ao meu jeitinho empacado e ao touro Ferdinando, eu acho. ( mãe fofa que eu tenho, né?)

Pois bem, o cabelo eu já cortei. E já parece até que eu nasci assim.

A mudança é muito mais assustadora quando se aproxima, do que quando, de fato, chega.

Não é?

Olhando em retrospecto, todas as mudanças grandes e scary que eu tive que encarar nos últimos tempos, acabaram trazendo uma maré de coisas boas pra minha vida.

Esses dias mesmo, quando o apartamentinho onde eu morava sossegada, há anos, começou a dar sinais de não me querer mais lá, eu fiquei puta. "pããtz, sair daqui? é do lado do escritório, o aluguel é baratézimo...que preguiça."

Mas, como se não bastasse o vazamento, a infiltração, o mofo e a perspectiva de uma longa e poeirenta obra no banheiro - além da proprietária-senhorinha-boa-de-lábia ter me convencido a arcar praticamente com toda a despesa da reforma ( fofinha é fofinha e mané é mané...mas é uma linha tênue.) -minhas roupas viraram comida de cupim dentro do armário.

Cu-piiiim?

Ahh, mêrmão..tava demorando pro touro sentado aqui realizar que era inevitável agir, mas mexeu com as minhas roupas... mexeu comigo, rapá!

Em uma semana, mesmo com viagem marcada pra visitar minhêrmã lá no VelhoMundo, assinei contrato , avisei a imobiliária e encaixotei tudo.

Adeus mofo, hello montes de armários e varandinha! Hello também, aluguel mais caro, mas é a vida... Casa nova é o máximo. Dá aquela sensação de 'daqui pra frente tudo vai ser diferente' , igual material escolar no começo do ano, que a gente se prometia ser mais caprichoso e organizado diante daquilo tudo noviiinho.

E,apesar de nem gostar dessa música aí do título do post, ela gruda na minha cabeça qdo "a inevitável" ( rs...) se aproxima, já imagino um tipo de aborígene ( na verdade, um Kokopelli) fazendo a maledeta da dancinha da mu-dança...

Até que de vez em quando é bão, né?

*acho que não sou só eu que não gosto dessa música. Não se acha em nenhum lugar da internet. Ninguém quer saber da dança da mu-dança. Dá pra ouvir no site do Gil, acho que só a minha mãe e a dele que compraram esse disco.

P.S.: Many thanks aos amigos com preparo físico, disposição e cara de pau, que rodaram o bairro, ludibriaram porteiros e me ajudaram a achar esse apê. Tó pra vcs: Y

P.S.2: Thanks ao André tb..que vai fazer a mudança enquanto eu viajo...rs já volto de casa nova. ebá!

terça-feira, 14 de julho de 2009

- Sabe que o Ronaldo tá morando aqui na Rua Tupi, né?
- Ah é?
- Ouvi falar que esses dias ele bateu o carro ali na Pacaembu e, pra evitar confusão, fez um cheque de 60 mil pra mulher e falou: 'isso cobre seus gastos?'
- Caramba, 60 mil... cobre meu carro todo. Mas, magina? se o Ronaldo bate no meu carro acho que eu abraçava ele!
- rs...
- Sério. Depois da batida, eu ia estar lá sentadinha, em choque, e ele viria na janela falar comigo. o Ronaaaldo! Eu ia pedir um abraço. Certeza!
- Você? vc não ia arrumar a batida e ia colocar uma plaquinha 'Aqui bateu Ronaldo', tipo uma lápide.

HAHAHAHAHA pior que ééé!
e, panaca, não ia faturar os 60 paus.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

glamour

Fazer medição em obra é uma das partes chatas, suarentas e poeirentas do meu glamouroso trabalho.
Com esse frio, nem tão suarenta.
Clínica chiquetosa em dia de faxina, nenhum grão de poeira. Aleluia.
E, pra parte chata, que é medir mesmo, eu levei um estagiário.

A armadilha é que a clinica é de reprodução humana. E, além da recepção e dos consultórios, vamos dar cara nova também à "salinha dos homens" ( minha chefe achou o ambiente muito clean, acha que tem que dar um ar mais 'major Sertório' hahaha adoooro!)
Nossa missão era medir e fotografar essa saleta, onde os homens fazem 'you know what'.
Tivemos que esperar a finalização de uma "coleta" antes de entrar na sala , que era mesmo clean, não fosse a coleção de dvds XXXhot e playboys espalhadas pela bancada.
Ah..quanto glamour, né?..medir a salinha 'you know what' RECÉM U-SA-DA!
Mas apesar dos meus pensamentos resmungosos pró-finesse, tava até um cheirinho bom no ar, que eu gosto de pensar que era do sabonete que o cara da coleta usou pra lavar as mãozinhas.
lavou, né?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

via satélite

Quarta de preguiça.
Programada pra zapear entre 'quartas de beleza' do Discovery Home and Health e o jogo do Timão. ( eclética is my middle name, eu gosto de moda e de gol )
Até que meu apartamento, que tá de sacanagem comigo ( logo vcs vão saber mais ) resolve aprontar uma das suas, e ..puff, tira a NET do ar.
Fiquei uma meia hora olhando pro chuvisco na tv. Perplexa.
'Tá de gozação, né?'
Não demorou muito pra sair o primeiro gol. Aparentemente só eu estava sem tv. Gritaria, fogos, timão-ê-ô!
Me senti uma criança privada da brincadeira. Só eu sem ver gol...

Desolada, vejo a salvação numa msg no celular: os amigos-inteligentes indo pro bistrôzinho francês. Finos, cool, não querem saber de gritos de gol.
Agarrei uma pashmina e desci pro ponto de taxi.
Os carros abandonados no ponto, todo mundo amontoado no boteco da esquina vendo o jogo, claro.
'Esse taxista vai me odiar...quem é que sai assim na hora do jogo? é o equivalente a gente que liga pra tia na hora da novela!'
Dei as direções e papo-vai-papo-vem-gol-de-quem? O tiozinho, compadecido do meu drama, sacou do bolso um...gadget ( não dá pra chamar de celular ) Mexe, tecla, vira... " Toma, moça, pode ir vendo o jogo" (Quem me conhece já espera o que vem a seguir)
'MINHANOSSASENHORAQUECOISAMAISFOOOOOFA! Que gracinha, é uma televisãozinha, moço! que coisa moderna!'
Fui assistindo, mais impressionada com a qualidade da imagem do que com o jogo em si.
E com a modernidade da coisa. Gente, eu sou da época, sei lá, da vitrolinha....

Até que alguma coisa começa a fazer barulho de grilo.
'Moço, é isso aqui que tá apitando? o Sr quer atender?'
'Não, filha..é o GPS...tá avisando que tem radar aqui'
'GPS? o Sr é cheio das modernidades, hein?'
'Ô xente, filha...tem que ser... não pode cair no radar'

ok, then...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Máicol

Nasceu rei.
Não restavam dúvidas diante da voz e carisma desse garotinho.
E que talento genuíno tinha o rapaz!
Soberano.
Mas os grandes talentos fazem mais feliz ao mundo do que seus donos.
(eu tenho essa sensação)
A cada nova aparição, me perguntava se era o mundo , ou ele próprio, que o estava transformando naquela figura.

Morreu um principezinho.
Frágil, recluso.

O Michael é o verdadeiro Benjamin Button.

terça-feira, 23 de junho de 2009

São João

Mais que o carnaval, acho que o São João e as outras Juninas é que são a cara do 'brasilzão de meu deus'.
Adooro.
É uma diversão mais ingênua e mais vestida. ;)
Cheia de comilança boa, a base de milhos, mandiocas, minduins. Tudo com cara de comida de vó.
Som de sanfona e de triângulo ( esmaga meu coração )
Cores, danças, calor de vinho quente e quentão.

Ah, falar nisso... ouvi uns modernetes chiando sobre a proibição desses dois últimos nas quermesses das escolas municipais (ou estaduais?) " primeiro foi o cigarro, depois a coxinha nas cantinas, agora o álcool nas escolas, depois o que mais?" Oi?

Ó, eu digo que eu fui numa festa junina de escolinha pública esses dias e me refestelei de fake-vinho-quente e quentão-de-maracujá. Uma delícia! e o gengibre e o cravo queimam tanto a garganta que ninguém diz que não tem alcool. Rá!
Fora que não tem tiozão bêbado estragando a diversão. é es-co-la, gentê!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

inverno é psicológico

Antes, era o mesmo edredon o ano todo.
E só meias, pros ventos polares do sul.
Você esquentou, definiu estações.
Calor-lençol, frio-casulo.
Não tem edredon, meia, pijama de flanela que dê jeito.
Não tem quem convença os cerebrinhos da minha pele,
É congelante quando você não está.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Com fome de quê?

Então, naquele primeiro almoço juntos ele optou por uma saladinha e uma quiche.
Pura coincidência ter agido feito uma menina mais tarde, né? "nhénhé não é vc, sou eu... estou confuso, não quero agir por impuuulso!" Such a girl!
Nada contra a pilha saudável, eu adoro gosto de grãos integrais. Bebo suco de couve, que meus amigos dizem ter cheiro de grama recém carpida.
Mas tem momentos nessa vida que a gente tem que mostrar a que veio, sabe?

Saber se entregar a comida como um prazer ajuda até a criar o clima. Salada não cria clima, mermão! ninguém faz hummm comendo salada.
Imagina um risoto, imagina uma coisa bem gorda, imagina uma sobremesa de lamber os dedos?
Quando eu falo nisso, lembro sempre da história de uma amiga, que tinha vergonha de comer na frente dos mocinhos, saía pra jantar ou algo do tipo, ele comia e ela tomava um suco. Eu não consigo pensar em uma cena mais triste e ( desculpa, amiga ) broxante.

Saladinha é importante, faz super bem e tals. Mas é chatinha, quando a vida tem que ser legal, não contem com ela, amigos! (hahaha, tipo 'grande dica' da titia)

Olha só, tchurminha da salada. 03 coisas:
- o blog da naninha. Garanta, pelo menos, a sobremesa.
- esse post de épocas mais inspiradas
- essa receita da minha futura lanchonete famosa: Uma ciabatta cortada ao meio recheada com pedaços de tomate seco no forno, só pra dar a 'crocância' ( quem fala isso?) enquanto frita mortadela e fatias de queijo branco. Daí é só colocar as friturebas dentro do pão e acrescentar aquela mostarda chiquetosa que tem uns grãozinhos e umas folhinhas de rúcula ( olhaí a saladjenha!) Ficou profissional! ;)

Tô pensando que o nosso serviço delivery - um bem charmoso, com vespinhas vintage- podia entregar um desses pro moço do primeiro parágrafo. Tá precisando de um pouco de gordura saturada, comida de maaacho! hahaha

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Kill Bill

Todo mundo sabe que eu adoro a forma como o Bill morre.

Já suck ele não morrer com a técnica do pai mei.
Agora divulgar isso, por mais pitoresco que seja, é meio deselegante e desnecessário. Né não?

Cadê a finesse?

receita anti dedo podre?

Todo mundo tem seus padrõezinhos de comportamento. Maneiras de criar a alegria e o drama nosso de cada dia.
Um auto-boicotezinho aqui, uma má escolha recorrente acolá. Um dedo-podre mais capaz de detectar um 'bom' canalha do que os radares da FAB...
Um insight sobre esses padrões, pode custar aaaanos de divã e nem sempre (quase nunca) é garantia de solução. (pelo menos não de uma receita pronta..essas coisas dão uma trabalheira!)
Mas o mais forte é aquele que conhece suas fraquezas. Não tenho pretensões de estar sempre certa e chega a ser reconfortante o fato de conseguir identificar quando estou agindo de acordo com o meu lado mais idiota. ( e como a Sil já disse algumas vezes: o idiota é como a História: se repete, repete, repete...)

Dedo podre é comigo merrmo. Apontou, é traste! Benzadeus, viu?
Vivo repetindo: "Me vê uma faquinha, por favor! pra cortar fora este meu dedo podre, que não me serve pra nada!" Tamanho é o faro pra encrenca desse meu 'lado idiota'.
(Olha que se cortar fora adiantasse mesmo, acho que dava até pra considerar a opção. rs...)
Mas, enquanto a faca não se apresenta como a única e derradeira solução garantida, insight vai, insight vem, fui chegando mais fundo na questão: Esse dedo podre tem Daddy issues written all over it! *
Eu sei que tem gente que acha arrogante definir conceitos com termos em inglês, até busquei Google afora, mas nossa língua não tem mesmo um termo equivalente. Sorry.
Na definição mais literal, Daddy issues seriam os padrões de comportamento gerados por uma relação pouco (ou zero) satisfatória da garota com a figura paterna. O que a levaria, na vida adulta, a buscar compensar esse vazio na auto estima nos relacionamentos amorosos. love me-love me-love me!
Cagada na certa.

Apesar de Freud já ter alertado, eu sempre me surpreendo com o poder do pai e da mãe sobre os adultos que nos tornamos. Bela bomba criar um filho psicologicamente Ok, né? que medo.
No passeio pelo Google, achei um blog ( mais um pra seguir...) com um post incrível sobre D.I.
A moça, deliciosamente irônica, diz: "Papais, se vcs rejeitarem suas filhas, elas se tornarão capachos carentes ou piranhas auto destrutivas"
Ô-ow.
Mas propõe uma solução muito criativa pras mocinhas ( e mocinhos, porque não?) com vestígio de carência ou necessidade de aprovação, afirmação ou elogio: Um 1-800-MY-DADDY (sensacional!) Um serviço que ofereceria uma variedade de vozes de pais, e o pai escolhido te elogiaria por até 5 minutos. Assim, sempre que sentisse o impulso de ligar pr'aquele canalha que já se provou incapaz de intimidade, fidelidade, etc.... O nice daddy dirá que vc é um gênio e , mesmo assim tão magriiinha, vc é tão linda que poderia ser Miss America! ( vale a pena ler o post todo, é ótimo. aqui)

Eu conheço bastante gente que ia querer o plano mensal. Eu, inclusive. Porque reforço na auto estima nunca é demais.

* Veja bem, eu não sou psicologa, embora viva cerdade de. Essa é apenas mais uma das minhas viagens analíticas. Mas eu boto-uma-fé: make sense, gentê!
Nas minhas pesquisas, descobri que até a Guerra do Iraque se atribui aos daddy issues do Bush, de querer ser um líder como o George-pai, que lutou na guerra e tals. E no cinema tb, vááárias alusões ao D.I.

We are only humans. Tudo que a gente quer é ser amado e reconhecido, no final das contas. Não é?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

nickname

-ôw, como é seu nome mesmo?
-Melissa.
-aaah, claro.
-...?
-É que ela te chama de Méliss... melis?! melis? whathafuck is that name? pensei.

bonitinho. escolheu ser lindo.
pensei no Giacca. jaca? hein?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

As mudanças nos vestibulares, Enem e afins, pouquíssimo me interessam. Pelo menos, pelos próximos 20 anos, até que eu tenha filhos com idade pra esse drama.
Mas, ao dar de cara com a Vera na TV Estadão, não resisti.
Quem não estudou no Objetivo ( Mogi, talvez no da Paulista e da Luis Góes também ) não vai entender: a Vera era fudidona, coordenadora, mas ainda dava aula pros desesperados do 3ºano e cursinho. Ainda bem, porque é um talento, a fofa. Era daquelas professoras marcantes de cursinho, que têm um ritmo quase cômico na voz, colocando ênfase em algumas sílabas, variando o volume da voz, estratégico pra ficar gravado nas nossas estafadas memórias vestibulandas.
Ensinava geopolítica, uma matéria cujo foco muda muito, de acordo com o que acontece no mundo ( já não bastavam as apostilas, tinha ainda que ler jornaal! Jesus!)
Fiquei com saudade, dei play no vídeo, com a esperança de ouví-la falar do gaBÃO! paquisTÃÃO! sri-lÃÃÃNka!
Ai que delícia! (a partir do 1:12min)
Ai que saudade do tempo em que alguém, com a maior autoridade no assunto, me dizia o que fazer, pra onde olhar.
Que saudade de ter receitas e fórmulas para alcançar as coisas, assim pá-pum, estudou-passou.

***********

P.S.: Tô enlouquecendo no site do Objetivo!
tem vídeos com aulas de vááários professores da época. O Marcelo, aquele de Biologia, cheio de graça, que fazia musiquinhas ( "enzima é que é proteína de verdaa-de, reação aumenta de velocidaa-de" no ritmo de "Amélia" ) SENSACIONAL.

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

eu vejo o mesmo que você II

ou Updates necessários ao post aí debaixo

Em primeiro lugar, o Rio.
tô passada! Jamais poderia esperar que fosse bonito 'desse tanto'! é aquele bonitão charmoso, sabe? que faz dos defeitos, qualidades... e das qualidades, o melhor.
(retinas enlouquecidas absorvendo tudo! - thanks Karin e Pili)

E sobre o JR.
Cada vez mais encantada com a consistência do trabalho dele, acabei assistindo sábado de manhãzinha um programa na Globo News, com uma entrevista, que é uma verdadeira aula sobre o ser humano. ( a matéria começa no min. 5:00 e a entrevista vai do 9:00 até o final - vale muito a pena ) Tô adorando enxergar o mundo pelos olhos desse cara.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

eu vejo o mesmo que você

Eu dizia que vou ao Rio pela primeira vez ( veja só que vergonha! O Rio, lindo, aqui do lado e eu nunca fui. É, pois é.)
Tô com as retinas ansiosas. O Rio, a gente sabe, tem mil maravilhas, é lindo e tal. Eis que na mesa alguém diz algo como: " o que estraga são as favelas..."
E eu: " Magiiina! eu ví umas favelas liiiindas! " :)

Calma! Olha só: Tudo bem que eu gosto de 'outras belezas' mas também não tô tão "mano",nem cabeça de vento, a ponto de enaltecer a vida em situações precárias, sem dignidade (fora a violência, a loucura toda), assim, do nada.
Nem tenho gabarito pra discutir aqui tudo o que envolve a questão estética e social das favelas. E nem é o caso.

Na verdade, esse post é só uma desculpa pra mostrar o trabalho desse cara, numa favela do Rio e em outros lugares de igual 'aridez' mundo afora.
Essa é a tal favela linda que eu vi



É o Morro da Providência, no Rio, com o projeto incriiiiiiível deste fotógrafo francês, JR, que aplicou stickers gigantes com imagens de mulheres heroínas* da própria favela. GÊNIO.
Além do efeito estético, isso reforça uma das coisas mais bonitas que elas têm: o senso de comunidade. Não sei se é a dificuldade, o perrengue, que une mais as pessoas, mas a gente vê mais isso em gente carente do que nos condominios de luxo, não é?
Eu lí aqui, que 'a idéia é retratar personagens que moram em áreas de conflito destacadas pela mídia e tentar mostrar o outro lado.' Um projeto como esse, que valoriza as pessoas, dá um boost na auto estima da comunidade toda, e é um presente tanto pra quem tá dentro quanto pra quem está fora.

ah, sei lá..se eu tô com o coração na retina. mas eu amei. tinha que dividir.

* O projeto se chama "Womem are Heroes", e assistindo a um trailer sobre a etapa africana, eu quase arranquei meu coração fora e mandei via sedex pro tal do JR. Olha só isso:

"We went to see women that had struggled in their lives, that had a lot of trouble. Because life is hard. They all wanted to share their story ( ...) When you hear the story, you're like:"wôw, maybe this person is dying inside" but then, when you ask then to do faces, then you can see life."
MORRI.

terça-feira, 12 de maio de 2009

doses homeopáticas?

Diz que funciona. Bolinha por bolinha, um dia depois do outro. Well, not for me!
Olha... Não dá pra comer só um quadradinho da barra de chocolate. Not me. I live for pleasure.
Não dá pra controlar riso molinho de vinho tinto (nem gargalhada de margarita). Aliás, pra quê?
Acho que só aprendi a frear diante do perigo. As vezes, nem isso.
Desculpa, mas eu acho você meio que o máximo. Não vai dar pra ir um pouquinho por vez.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

o mundo de covinhas

Nesse final de semana eu conheci umas crianças, daquelas que fazem a gente acreditar que ter filho não é assim uma empreitada tão absurda.
Umas mini pessoinhas, que cumprimentam estranhos com abraços e sorriem revelando covinhas de esmagar qualquer coração. (só me falta gostarem de brócolis!)
Eu sempre dou um jeito de perguntar pra mãe qual é a receita. Essa me disse: - Não tem segredo, é treinamento.
( a mulher é uma fofa, ídola, serena e tem toda a razão. Aliás, eu acho que esses filhos dela, com essas covinhas, vão dominar o mundo!)
Tudo bem que tem que ser um ser superior, muito zen, paciencia-de-jó mesmo, pra manter a consistência desse treinamento no dia a dia, quando o bicho pega. ( né? )
Mas não tem muita saída, o que a gente ouve e vê repetidamente na infância, vai ser a base do que a gente é, adulto. Por isso eu fico tão encantada quando vejo uma criança sendo bem criada, com cuidado ( acho que é menos comum do que deveria) Eu não conseguia tirar os olhos ( mãe das covinhas: ídola!)

Das coisas que eu passei a vida ouvindo, uma das que mais modelou o meu cerebrinho de criança foi uma teoria sobre identificarmos no outro apenas ( ou principalmente ) o que temos em nós, mesmo que inconscientemente.
A idéia é: quando vc aponta um defeito em alguém, tem 3 dedos apontando de volta pra vc.
ó, que gracinha:
Pode ser um exercício chato, porque não é legal admitir nossos defeitos, mas é interessante perceber que aquilo que nos incomoda ou chama nossa atençao, tem uma razão para tal. Não estou dizendo que eu consiga sempre. Na verdade, quase nunca.
O que eu fiz, foi expandir essa teoria para o modo como eu vejo o mundo, ou como eu quero que ele seja. O meu mundo TEM que ser mais ou menos parecido comigo.
É obvio que ele tem coisas ruins, mas se eu focar minhas atenções para o mundo-cão, eu sinto que isso vai me afetar de alguma maneira ( até 3 vezes mais, são 3 dedos de volta pra mim, não são? rs..)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

paixonite

Não faz assim não. Que eu sou uma pessoa doente.
É doença crônica, que se manifesta de tempos em tempos.
Sintomas clássicos de inflamação. febril, vermelha.
Não faz assim não. Que essa febre me faz dizer coisas
Me faz rir demais em horário comercial
Me faz querer demais o horário comercial
Não faz assim não. Que eu posso nunca querer a cura.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O hematoma

pra moça que trabalha na balada:
- moça, olha: eu machuquei meu braço! preciso de um hétero pra dar um beijinho...
ela olha pra um lado, olha pro outro:
- Ish.. hoje?? não serve uma pomadinha?

Não tá fácil não...

antes que eu me esqueça

ô..o Coringão voltou, o Coringão voltou ô ô ô !

quinta-feira, 30 de abril de 2009

EVEN BETTER ( U-hu! )

Quando eu era criança eu achava que aos 30, eu ia saber trocar marcha de carro.
Ia ter as unhas feitas e pulso fino com pulseiras.
Também achava que já teria filhos. ( porque minha mãe começou a produção aos 26-27, e ela era a referência que eu tinha.)
Só isso.

Hoje eu chego aos 30.
E é ainda melhor!

Eu vim escrever aqui, porque eu tô piegas e queria agradecer de alguma forma, a todas as pessoas da minha vida, por fazerem-na assim: melhor e melhor.
Se vc está aqui lendo. Vc é uma delas. Brigada, gentê! love.

********
UPDATE:
B.E.S.T. P.A.R.T.Y. E.V.E.R !

terça-feira, 28 de abril de 2009

Saudade

No amigo Houaiss: sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável.

Brasileiro ( quisá os outros povos de lingua portuguesa também ) tem meio que um orgulho em dizer que a palavra SAUDADE só existe no nosso idioma. Ufanismo. (Eu até acho bonitinho ufanismo.)
Mas fico pensando: se não existisse a palavra, a definição estabelecida em dicionário, será que apertava menos o coração da gente? Pouxa vida.
O povo que miss, extraña, manque... será que sente a mesma coisa?
tss... Claro que sente. Eu que gosto de pensar que não.
Porque parece mais fácil viver sem um "sentimento melancólico de incompletude". Pelamor! de amarga já basta a vida!
Eu quero as coisas, as pessoas e os momentos que eu gosto, sempre perto e a disposição.
Até dá pra lidar com épocas que deixam saudades, mas deixam de fazer sentido em novos contextos da nossa vida.
Agora, dizer que Tudo certinho, então tá bom... pra gente que faz parte da gente e vai lá pra longe por tanto tempo. Ah, isso não dá!

pandemia

Sabe quando falam de piolho, pulga, percevejo (torce-retorce-procuro-mas-não-vejo) e a gente começa a se coçar?

Eu sei que é importante INFORMAR, mas tá me dando um negócio essa gripe suína.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dilmeeenha

Sábado eu acordei com a notícia da quimioterapia da Dilminha.
reação 01: Deus é mesmo um cara muito gozador!
Bem agora? sendo o provável nome para a presidência 2010. Não que tivesse meu voto, mas eu li uma manchete na Uol, semana passada, dizendo que a eleição dela representaria algum tipo de ganho para a democracia.. sei lá. Deu aquele upgrade na imagem, tá gatenha, tá em todas...E daí, the big C! ( um linfoma descoberto em fase super inicial, mas que vai obrigá-la a submeter-se a quimio e já começa a desarticular sua possível candidatura )
reação 02: O que eu sempre penso qdo pessoas públicas passam por algum perrengue: Pobres coitadas, têm que ficar se explicando. A chegada da Dilma no hospital parecia mais uma visita política do que um momento de fragilidade física e emocional.. apertos de mãos e tapinhas nas costas de médicos, funcionários, faxineiros, diantes dos flashes da imprensa. Eu tenho dó.
reação 03: Bonito da parte da Dilminha usar a doença para alertar a população para a importância do diagnóstico precoce nesse tipo de câncer, que não apresenta sintomas e só foi descoberto graças a um exame sofisticado ( acho que uma ressonância do tórax, realizado como parte do check up médico no Hospital Sírio Libanês ).

Agora, ministra, sem querer politizar, mas já politizando. Foi a senhora que começou.
Toda essa tranquilidade de se sentir amparada por uma equipe médica da melhor qualidade, a certeza de estar recebendo o melhor tratamento é o que todo mundo quer num momento como esses, e até numa gripe mais simples. Acho bárbaro o alerta. Agradeço, mas, assim, fiquei pensando... quem é que tem acesso a um check up desse nível no Brasil? Já conversou com a moça que limpa a sua casa sobre como é que ela faz pra marcar consultas no sistema público?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Weird hair day

Ô São Pedro, Qualé?

O que foi isso hj de manhã? nem chuva era...
Só uma borrifada de umidade, quase invisível a olho nu. Só pra dar um frizz*?
Valeu, viu?

* glossário pros meninos: Frizz é a razão pela qual as meninas fogem da chuva como o diabo da cruz. Frizz não é legal.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Girls will be girls

Cruzaram olhares na escada rolante de um shopping. Ele olhou pra ela.
Ele comprou refil de café marroquino na Nespresso.
Ela casou com ele, viajou em lua de mel pra algum país do leste europeu e escolheu pintar a parede da sala de berinjela, porque combinava com o sofá vinho de veludo que herdaram da avó dele.

Não são só dois jeitos de ver a mesma coisa? Why so scared?
Eu gosto de ser menina, é um pouco aflitivo, mas é legal!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Filosofia de mercado

( post colaborativo women glow + ia vinha , é uma "quote" de nós mesmas, que a gente fica muuuito filosófica depois de um muffin com frappuccino )

Sorte da mulher que tem gosto caro pra homens e barato pra sapatos.

Rá!

Na verdade mêishmo, pra homens, eu tô com o Miel, não dá pra seguir tendências ( olha esse post aqui, que sweetie!)
Mas, pra sapatos, mãããno!, 300 paus numa sapatilha? Deus, leva daqui esse meu gosto sofisticado que só me faz sofrer.
(táááá meu bem?!)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pode vir

"Former chubby girls are made of steel and Splenda. We survive."
frase da personagem da Kate Hudson, no filme Bride Wars

Kate, amiga, eu não sei do seu passado, mas nós ( er,..nós? former? ah..ok.) somos blindadas mesmo!

terça-feira, 7 de abril de 2009

writer's block II

As vezes me dá isso, de ficar incapacitada de colocar as coisas em palavras.
E o pior é que tem tanta coisa pra falar...
( ainda bem que o povo aí do lado anda produzindo fantasticamente)
Mas enfim, uma hora dessas, um monte de posts sai dos rascunhos e segue a luz ( follow-the-light, carolaine! HAHAHA)
Enquanto isso, tem esse trecho de 'Kafka a beira mar' que eu li no Caminho Dourado um dia desses e ficou na minha cabeça.
Just sharing:

“- E por que Deus fez uma coisa tão cruel?
- Isso de partir as pessoas ao meio? Também não sei. Para começo de conversa, não entendo a maioria das coisas que Deus faz. Ele é irascível e, como direi… tende a ser extremamente idealista. Segundo imagino, foi uma espécie de castigo. Faz lembrar a história da expulsão do paraíso, que está na Bíblia.
- A história do pecado original - digo eu.
- Isso mesmo. Do pecado original - repete Oshima. Prende o longo lápis entre o dedo médio e o indicador e o balança suavemente. - O que eu quero dizer, na verdade, é que é muito difícil para qualquer pessoa viver sozinha.”

*****
Benvindo ao mundo da meta-postagem, escrevendo sobre o writer's block, pra desbloquear. Rá!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

basico I ?

Eu não alivio pro Lula, mas o Obama - coisa fofa, genDelman, que é! - dá ponto pro barbudo:




Agora, me digam: Sendo presidente de um país assim tão promissor, (inabalável pela crise, etc,etc..) custava fazer um básico I English Course, só pra não estragar a piada puxando o Obama pelo braço enquanto o outro barbudo traduz o elogio?
Sorry. traduzir estraga a piada.
Não quer discursar em inglês, vá lá... but, the joke is the joke.
The joke is on you, Lula!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Operação Narciso

Não é esquisito imaginar o pessoal da Daslu por 94,5 anos na prisão? ( 30 anos, na verdade. 94 anos é só pra efeito de manchete, né? que esse nosso sistema penal é muito esquisito...)
Eu e minha moral torta nos pegamos num dileminha esta tarde: Então, porque não é crime-de-morte a madame não merece ser trancafiada de uniforme laranja ( ou com listras?) junto com a Richtogh%&fften, a madrasta-isabela e outras doidas?
Ai, meu deus! eu não seeeei! eu tenho dó!
a Daslu pra mim é um universo paralelo, é difícil imaginar que o dinheiro que aqui 'gorgeia', gorgeia como lá.... enfim, que o imposto que eles sonegaram lá pra ganhar em cima dos seus artigos overpriced Dior-Armani-whatever, é o mesmo que eu, você e nossos achados de promô pagamos.
A Dona Eliana diz que não representa perigo pra sociedade... humm, em termos né?
ô Tranchesi! Esse tipo de canalhice é tããão cafona!

PS.: Vcs não ADOOOORAM os nomes das operações da PF?

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

vejam isso :P

será?
na moda e supergenteboa.
bjomeliga

vanguarda

Ela é magrela (eu chuto manequim 38). Modernete, calça Diesel, formadora de opinião.
Uns 40 e poucos anos com o corpinho que eu não tinha aos 20!
A que preço? almoça, religiosamente, 03 folhas de alface, 01 fatia de tomate, 01 peito de frango grelhado, 1/2 clara de ovo.
E malha, spinning and shit-and-stuff. ( todo mundo sabe o preço.)
Eis que, na volta do meu almoço, com prato cheio e sobremesa:

secretária: - Melissa, fulano do RJ ligou, eu disse que vc tava almoçando...
( esse fulano é cheio de graça, fez alguma piada do tipo: 'não pode almoçar todo dia se não vai ficar gordjenha')
eu: - fala pra ele que aqui não é o Rio de Janeiro!
a magrela: - haha! Mas Mélis, Gordinha tá na moda!
eu: HAHAHAHA!
a magrela: (séria) - Vc não sabia? não reparou? Olha como eu tô gordjeeenha...
(deve estar manequim 38,5)
eu: (morrendo de rir) - finalmente a moda me alcançou!

Hahaha..tipo...Fatty is the new black. F-o-f-a!

Olha... eu não sei se é realmente uma tendência, uma onda fashion. Mas que é legal se libertar da ditadura, isso é.
Ninguém, veja bem: NEEEIIINNNGUÉM, é feliz gordo, com coxas de gelatina, não cabendo na roupa que quer. Pode ser bem humorado, engraçadinho, mas não é feliz. Ok? é desconfortável... não é legal. trust me.
Mas eu conheço gente magrela, manequim infantil, que vive numa privação de dar dó. Me chamem de louca, mas eu vejo amargura nos sorrisos, sabe? ( tô parecendo aquelas nonas italianas agora!) e, gentê, o corpo, sem reservas, vai ficar doente por qualquer coisa, qualquer ventinho te derruba! Sorry.
Não sei se vem com a idade ou se precisa ser influência da mídia, pensar que uma dobrinha de carne sobrando na calça Diesel não é o fim do mundo. E que não aceitar um alpino a tarde no meio da semana é um preço muito alto a se pagar para que isso não aconteça.
Eu acho que ser magro é lindo, maravilhoso. Mas a vida é muito mais do que a gente vê, é o prazer que a gente tira dela.
( do alpino e do nosso corpo)
Eu não suporto privações. Can't stand it.
Tô na moda. iéiéié

não provoque

- então, fulana, críticas podem ser construtivas, podem nos fazer crescer... you know?
- yeah,yeah...I'm a GIANT!
( cabelereira Nekisa do reality show de cabelereiros Shear Genius do People and Arts, dando uma banana pros jurados )

quarta-feira, 25 de março de 2009

titia

Quem conviveu comigo em algum momento dos ultimos 10 anos, sabe que se dependesse de mim, hoje eu circularia com, pelo menos, dois remelentinhos em idade pré escolar agarrados às minhas pernas.
Muita gente deve pensar que é só aquele meu jeitinho exagerado de expressar o quanto eu gosto de crianças. Nã-não. Obviamente, eu tenho consciência dos perrengue$ envolvidos na empreitada e também do fato de que criança vira adolescente (possivelmente emo, provavelmente freak) e pra essa hora eu ainda não tenho um plano.
Ainda assim, argumento com esse vídeo:
http://www.ccsp.com.br/ultimas/pop_videos.php?video=neosaldina_ccsp.mov
(que só consegui achar em forma de link, por enquanto - mas sou curda e não desisto nunca, em breve eu ponho aqui.)
Assistiu? precisa falar mais alguma coisa?
Bom, e daí que, enquanto as 'conjunturas' não vêm (na regra velha ainda. sorry!) toda criança que aparece vira sobrinho.
Sobrinho de achar fofo, mas também de se preocupar com a formação da personalidade da criança. (eu sei: louca.) Mas é que, nessa fase, eles absorvem tudo, né?
Fico achando que bebês e crianças têm que se sentir as criaturas mais queridas, lindas, seguras e inteligentes do mundo, pra crescerem seres humanos com auto-estima razoável. (talvez esteja aí um plano pra fase freak...just wondering...)
Quão coraçãozinho eu estou? hã?
Foi de ver esses fofinhos:

Diz que o banho de balde simula o ambiente do útero materno.
Fiquei com isso na cabeça: a coisa simplésima que é um banho de balde... que todo mundo pode fazer! E é o carinho, a proteção, o quentinho, o aperto...

( hahaha..esse post tá muito 'de menina', né? sorry)

segunda-feira, 23 de março de 2009

patriota

Devo ser. Porque eu me acabo de vergonha, própria e alheia, qdo um brasileiro faz cagada. E todos os dias a gente tem motivos, dos mais variados graus, pra se encher de vergonha.
( Ontem um dos amigos-inteligentes contou de uma foto do Lula no começo do mandato flagrado jogando papel pela janela do carro. Oh my! Quis arrancar um chumaço dos meus próprios cabelos. )

Mas também, fico toda-toda quando um dos nossos é motivo de orgulho. Orgulho desses de arrepio. Pode ser do esporte, da ciência, das artes.
Hoje de manhã, por exemplo, qdo ví o cientista lá de Natal que tá a caminho de uma solução para o mal de Parkinson dando entrevista com uma camisa da seleção ao fundo. Arranquei um pedacinho do meu coração e dei pra ele.
E, desde sexta passada, tô andando por aí com o nariz-de-arquiteta mais empinado, por causa de um projeto de um grupo de brasileiros que ganhou menção honrosa num concurso internacional*.
Só pra situar: Não é a minha praia, essa coisa de arquitetura pra concurso. Relação arquitetura-cidade. Eu sou mais arquitetura-pessoa. Mas, mesmo olhando leigamente, a gente reconhece que o projeto é FUDIDO! e pra mim, devia ter ganhado ( ganho?).
Enquanto eu não abro um blog "pra retina" dessas coisas que me encantam visualmente, eu deixo aqui imagem do projeto dessa molecada** (como diz a Sil) - o mais velho tem 26 anos - Só porque eu tô me achando, de ser da mesma profissão que eles, do mesmo Brasil que eles, da mesma faculdade que eles. Sweeties-da-titia Parabéns! Thanks for making me so proud!

* Saiu na Arc Design nº63 ( out/08), o desafio consistia em desenhar uma galeria de arte e arquitetura flutuante sobre o Rio Tâmisa. (clica na foto, que amplia e dá pra entender melhor)
** A equipe: Victor Paixão, Miguel Felipe Muralha, Paula Sertório, Bruno Castro, Thiago Florez e André Alessio Mack.

terça-feira, 17 de março de 2009

writer's block

hoje eu queria ser o Bob Burnquist

terça-feira, 10 de março de 2009

Contos de Nárnia I : Wear Sunscreen

Peripécias de Branca de Neve, nascida com pele de porcelana-antes-da-queima, num país tropical.
Some-se a isso uma pitada de vaidade feminina, e faça idéia das aventuras solares a que essa cútis sobreviveu em quase 30 (!) anos de exposição semi-responsável.

Férias de verão de 2000 e poucos, Quito - Ecuador/ Ilhas Galápagos
Exótico, não? pois bem...
Nem precisa ser um ás da geografia pra sacar que o Ecuador fica cravado na linha do Equador, onde os raios solares incidem com toda a sua fúria perpendicular.
Num passeio de índio por uma praça nos arredores de Quito, onde os "locais" expunham suas redes, trançados e casacos de lã de lhama, tudo o que adquiri foi um bronze-marca-de-alça-de-regata. O abominável zé-regatinha. For Christ sake! Suficiente pra arruinar o restante das férias. (sim, essas coisas me abalam!)
'Calma, em Galápagos vc resolve isso, vamos ficar num resort ma-rra-vi-lho-so!'
Tudo bem que nem Darwin sofreu tanto pra chegar até lá. Avião teco-teco, onibus das galinhas, barco, mais um busão, mais um barquinho (e as malas? jogadas com displicência de um lado pra outro. pânico.) mais uns 20 minutinhos a pé. Welcome to paradise!
Lá pelo terceiro dia de aventuranças por ilhotas com aves de patas azuis, iguanas e leões marinhos, abri mão da visita a George (a tartaruga-gigante amiga de Darwin falecida um dia desses) a fim de 'get even' com o meu bronzeado equatoriano. A-rá!
Tipico.
Protetor solar só na parte do zé-regatinha e naquelas que sempre queimam... a perna, abaixo do joelho nunca queima né? amadora!
Corta pra noite desse dia: Na escuridão do quarto, a sensação é de estar vertendo líquido ( sangue? água?) pela perna. Quando me levanto para ir ao banheiro, a impressão é de que a pele vai ceder, vai rasgar. Cara! Sério! Fui me arrastando feito uma iguana, para deleite tragicômico da minha irmã ( ela é daquele tipo que ri - muito - de desgraça, principalmente a minha). A cena era inacreditável.
Como desgraça não vem aos poucos nesses casos (principalmente pra gente ranzinza como eu ), o dia seguinte era o dia da epopéia de volta à capital, andaríamos ( andar??) 20 minutinhos, pegariamos barquinhos, onibus, barco, onibus...
Não sei como, eu descobri que se eu fizesse movimentos de passadas saltitantes uniformes, doía menos. Se eu parasse, era como se o sangue acumulasse na parte debaixo da perna e ela fosse explodir ( essa era a sensação. really! e naquele cafundó-do-judas não tinha ninguém que pudesse me salvar. eu ia voltar das férias amputada. I lost my legs in Galapagos!) Eu parecia uma autista-maluca, o grupo parava pra esperar o proximo 'veiculo' (podemos chamar assim?) e eu fica andando em circulos numa cadência ritmada. patética!
De volta a Quito, o lugar com ares atrasados que eu tenho mais antipatia no mundo, o nativo da farmácia se recusava a entender a gravidade da situação. La niña se queimó! Eu queria algo pra queimaduras sérias, tipo segundo, terceiro grau... e o índio me vem com aloe vera?!
(aprendi depois que tem que ser uma loção sem alcool - o alcool rouba a água da, já agonizante, pele - e, óbvio o aloe vera deles tinha alcool! hunf.)

Por pouco essas minhas agruras epiteliais ( nas fotos se nota o meu bronze-vermelho-malagueta) não me privaram de uma das experiências mais sublimes da minha vida: o mergulho (mergulhinho, vai.. que a gente ficou ali por perto do barco né irmã?)
Mas os cardumes e os leõs marinhos ( !) lá são destemidos, eles chegam bem pertinho. Essa foi minha única experiência do tipo, de olhos arregalados dentro daquela máscara, aprendendo a respirar com aquele aparato, eu só posso descrever como...morri e acordei no paraíso dos peixinhos coloridos. lhiiindo!

*************

PS.: Burro que é burro, animal de teta mesmo, não aprende com os próprios erros, certo?
Natal do ano seguinte, piscininha de plástico em Arujá. Solzinho razoável.
- Não vai passar protetor na perna? lembra do que acontenceu em Galápagos...
- Tô brincando aqui na piscininha, a perna tá dentro d'água, depois eu passo...
CORTA.
Irmã, aos risos, gargalhadas tendo que me servir o almoço de natal na cama, diante da expectativa de EXPLOSÃO da minha perna. AGAIN!
( foi aí que eu descobri que creme nívea é melhor que o aloe vera com alcool dos equatorianos... you live, you learn... sometimes, it takes a little...)

PS.2: a branca de neve em questão é leitora de revistas de beleza desde a mais tenra idade. nunca fez uso irresponsável de óleo de urucum, rayito de sol ou coisa que o valha.
É o que? Burra mêmo? tsc,tsc...

segunda-feira, 9 de março de 2009

WE ACCEPT THE LOVE WE THINK WE DESERVE

(que eu li numa tattoo nesse blog)
Got me thinking. a lot.
Tô convencendo uma amiga querida a me deixar tatuar na testa dela. Porque tem que ser um lugar que eu olhe bastante, né darling?!
Conceito simples, né?
E praticamente uma paulada com taco de baseball.
É, pra mim, uma daquelas verdades desconfortáveis. Eu adoro e me irrito com ela. ( louca. hahaha )
A "bomba" fica todinha na nossa mão. Pouxa! não dava pra ser mais fácil não?
ai.. dar. receber. aceitar. merecer. amar.
love me!

ronaldo.

Lembra que eu falei sobre as conquistas de superação? então...mesmo que não fosse corinthians, né?
O que foi aquilo, minha gente?!
Nos meus parcos conhecimentos futebolísticos, eu digo que o gol nem foi o lance mais bonito ( drible é muito mais legal!), mas aquela comemoração no alambrado... alegria genuína, de menino, dividida com a torcida, não com a câmera.
Ronaldo é gentem! love.

quinta-feira, 5 de março de 2009

morri estatelada!

Eu sou uma pessoa de vocabulário rico pra elogios. Faço neologismos, metáforas. ( minhas amigas mais antigas se divertem com isso, e até pensam que é exagero. não é. )
Tem horas que as palavras faltam mesmo.
Olha isso:

Casamento no Copan (é...tô um coraçãozinho mesmo...)
Olha o buquê!
Olha bem de perto o vestido. (é todo bordado inspirado naquele artista Bispo do Rosário)
Olha o sapato! é uma melissa. maravilhosa e..confortááável!
Vai lá ver mais no blog dela.
Tô morta. Coração esmagado, picadinho, carne moída de coração.
é lindo demais, bom gosto demais, estiloso demais.
PS: eu quero!

terça-feira, 3 de março de 2009

mercado imobiliário

Ela mora numa kitchenete, mas quando ele não está, o apê tem 4 dormitórios, sala íntima, copa, lavabo, dependências de empregada...
enooorme.
com eco.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Não tá certo.

Caroline Ribeiro

altura:180 cm
busto:85 cm
cintura:59 cm
quadril:89 cm

(bem ô lá em casinha, né amigOs?)



Não se sente a vontade de biquini.
dã!
Eu ia mandar a merda, mas como vou com a cara dela resolvi ouvir o discurso todo ( acho que foi no Superbonita, no gnt) e ela seguiu dizendo que não achava que preenchia bem um bíquini, que sempre tem aquela preocupação de carne demais, carne de menos, coisa que balança (super humana, né?)
Até aí, tava fofa, mas bem que podia ser aquele papinho anoréxico, aquele blebleblé de magra. Aff.
Só que, mostrando que não escolheu só ser linda, ela bem observou que essa cobrança pela perfeição é muito mais perversa aqui no Brasil do que no exterior. Lembrou do episódio da Karolina Kurkova que desfilou de biquini aqui e foi chamada de gorda- obesa e nos Estados Unidos, é uma das Angels-deusas da Victoria Secrets. Percebe?
Me ganhou, amigá!
Agora, se até uma Oliviapalita como essa Caroline fica encanada com curvinhas a mais ou a menos, tá errado, não tá?
Ah...são os padrões... whathafuck, minha gente? Não tá certo.
Essa tecla da imagem, da cobrança, é mais uma daquelas que a gente quase desiste...é um conceito arraigado...mais fácil se conformar que é assim mesmo, é o padrão de beleza, c'est la vie...
Na-na-não! Eu sigo insistindo, porque sou uma believer e a mudança tem que vir de algum lugar!
Tá tão óbvio... a gente vai na praia e vê tanta gente normal, com formas e curvas e cores e vidas e histórias.
E nas lojas tem mini-roupas, e nas revistas tem photoshop. Hello-ow!

xexelências

- oi, tudo bem? como foi lá?
- foi bem...foi cansativo, era um forno aquele lugar.
- vem dormir, vem...
- meu pé... tá moído. precisando de uma massagem...
- ... ( humm)
- tá latejando..
- ... (ói que charminho!)
- você não tem dó de mim?
- humm.. até tenho. mas não tenho forças... vem dormir, vem ( :P )

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

brisez mon coeur

(do francês: esmaguê o meu coração)

Quando eu tinha dez anos, meu pai e eu fomos a Paris(...). Ficamos em um hotel bacana, e ele disse que eu podia comer o que eu quisesse no café da manhã (batata frita). Fomos ao museu Pompidou, à Torre Eiffel e ao Museu do Louvre. Foi maravilhoso. No avião de volta para Londres, meu pai me perguntou se eu sabia o motivo de viajarmos, só eu e ele, para um fim de semana em Paris. Eu disse não. Ele disse: "Eu queria que você visse Paris, pela primeira vez, com um homem que vai te amar para sempre, incondicionalmente." Gwyneth Paltrow

Li nesse blog e morri.
'Invejinha-preta' da sensibilidade desse pai.
( assim se constróem memórias, assim se constrói auto estima... Farda Pretíssima o Sr. Paltrow)

domenico-de-masi_ando

A-rrá! contra fatos científicos não há argumentos! vejam só que fofura essa pesquisa:

Trabalhar demais aumenta risco de demência, diz estudo
Uma pesquisa liderada por cientistas finlandeses sugere que excesso de trabalho pode aumentar o risco de declínio mental e, possivelmente, de demência.
(continue lendo)


I knew it! Não podia ser saudável.

Eu sempre esperneei contra essa cobrança de sermos alguma coisa somente enquanto profissionais de sucesso, produtivos, incansáveis empreendedores. aff... Isso não é ser!

Até que um dia o meu sábio terapeuta me disse que o trabalho não é um fim, é um meio. Fofiiinho! me libertou de toda essa pendenga... trabalho só pra sustentar todas as coisas que realmente valem na vida! ah..assim, sim!

*Ah.. Domenico de Masi é aquele sociólogo italiano que escreveu sobre Ócio Criativo, sabe?
ÍDOLO!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O fim da picada (ainda picando)

Já tá no blog do Miel e no da Sil, mas tem que estar em todos os lugares...


Eu já tinha visto uma experiência semelhante no Child of our times (o genial Crianças do Milênio que passou na GNT), e sou muito observadora desse massacre de auto-estima na vida real. Só que é um assunto que me deixa com tanta raiva, que eu não consigo nem escrever. Como disse o Miel, a gente fica sem saber a quem culpar.
ME PARALISA, EMBRULHA MEU ESTÔMAGO E ME DÁ VONTADE DE GRITAR!
Faça uma criança dessas se sentir diminuída, ou questionar a sua beleza, na minha frente pra vc ver!
Desculpa, não tô conseguindo mesmo escrever numa boa, depois eu volto.

** UPDATE**
ainda tô puta!
querendo botar fogo em barbies loira'guadas!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

manifesto

meio inútil, mas, sei lá, vai que aparece um leitor designer de aeronaves...

Com o advento da farinha láctea, a estatura média do brasileiro aumentou. Pra não falar do diâmetro da bunda.
Nem que a passagem fosse de graça ( e foi.) eu não ia achar justo viajar esmagado desse jeito.
Já basta o ar viciado, o barulho da turbina, o medinho de morrer c'aquele monte de desconhecidos.
Que tal tirar a fileira 29 ( aquela fedorentinha perto do wc, que sequer reclina!) e ganhar espaço, evitando hematomas nos joelhos?
E, assim, já que estamos redesenhando... Não ia bem uma cabine a prova de sons para mamães com crianças de colo?
Eu não tenho nada contra a coitada da criança espernear naquele ar ardido, nariz e ouvidos sob pressão...mas, justo, justo não é, né?

Ah, sorry gente, é que eu só queria ter tido um soninho reparador.
e a criaturinha berrou 1h20min sem parar! benzadeus esses pulmõezinhos!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

tsã

Olha, eu não ia emitir opinião, nem fazer piadinhas, sobre a brasileira-envergonha-nação que se cortou toda na Suiça.
Mas, vejam, entre as estratégias do seu advogado de defesa está a de 'usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento'.
Quem assiste House, já sabe:

It's always Lupus.
errata: poderia ser lupus, mas quase nunca é. até pra ficção seria óbvio demais. ( thanks, Sil)

valores

Com essa história de pegar amor ao carro novo, ele ganhou até nome.
Dagoberto é um cara estável, bacana, mas tem se mostrado meio arredio ( período de adaptação, deve ser.)
com a outra mãe do Dagoberto:
- Oi, tudo bem, any news?
- Tudo. Dagoberto se jogou contra um pilar da garagem aqui. Foda.
Mas me levou pra comprar uns biquinis lindos. Então compensou.
- Nossa! o que? Dagoberto? bateu o carro? biquini? onde comprou? puuutz, que ruim... amassou?
- ...
- Achei que Dagoberto fosse um porteiro e fiquei horrorizada que vc comparou uma "vida" a um biquini.

tsã.
Não sabe o que é passar 29 anos e dez meses atrás do biquini perfeito.