ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)

terça-feira, 23 de março de 2010

brazilian dream

da Geisy: "Meu sonho é que cada menina que for à rua José Paulino possa comprar um vestido provocante como o meu"

segunda-feira, 22 de março de 2010

tchau.

Um banho de café no vestido branco encerra o dia, né? Encerra.

quinta-feira, 11 de março de 2010

é tudo culpa da Veja?

Acho bom ter uma idéia geral do que se passa no mundo, mas não dá pra acompanhar muito de perto os noticiários sobre política e economia. Política, principalmente, IRRITA!
Lobbies, retaliações, burrice... (pra não falar em corrupção,mentira, cara-de-pau) aff...

Por causa da votação da lei Ibsen, aquela sobre a divisão do dinheiro do petróleo do pré-sal, acompanhei 5 minutinhos de discussão sobre o assunto na tv e concluí que essa lei é zóião.
Pra mim tá tão óbvio que eu fiquei pensando se é a Globo/a Veja/o Sistema que quer que eu pense assim.
Me digam: tem alguma coisa que eu não estou vendo?
Como é que quase todos os deputados acham que os royalties têm que ser divididos irmanamente entre os estados, produtores ou não? deputado é um bicho estranho...
Se eu ganhasse na Megasena eu teria que dividir com todo mundo que apostou, porque eles tb "investiram"?

E, ó, eu nem achava o governador do Rio fofo, mas tô achando agora: "Cabral chora e diz que emenda dos royalties quebrará o Rio"
tadinho :(

PS: Saudades da turminha... os 'amigos-inteligentes' sempre sabem o que há por tras dos noticiários. Y

sexta-feira, 5 de março de 2010

vocação

The work you do while you procrastinate is probably the work you should be doing for the rest of your life. — Jessica Hische

Qto será que me pagam pra ficar de blog em blog de gente inteligente e de coisas bonitas?

quarta-feira, 3 de março de 2010

pouxa vida...

A Sra Jimena (rrrrimena) todas as manhãs nos esperava com a mesa posta para o café da manhã, quase sempre pão com doce de leite e 1/2 grapefruit.
O onibus nos deixava no centro, com aquelas ruas só para pedestres, limpas e bem cuidadas, como eu imaginava os centros europeus. Nas esquinas gente vendendo pêssegos em grandes cestos. Os duraznos, grandes, rosados e suculentos, desses que devem custar "100 reais o kilo" num empório Santa Maria da vida, vendidos por, sei lá, 1,00 dinheiro-chileno. Ficava hipnotizada por aqueles duraznos.
Almoçando no mercado municipal comecei a entender que os oceanos não são todos iguais: o Pacífico tem seus próprios moluscos e crustáceos, travei alí uma luta tentando achar a 'carninha' de um dos bichos mais estranhos que comi na vida. eXquisito!
O Pacifico também faz praias diferentes das nossas, tem mais pedras acho. E, pelo menos alí perto de Santiago, o litoral tem um charme extra, não sei se pelas casinhas e jardins coloridos ou pela memória de Pablo Neruda, muito presente.
Geograficamente, o Chile é uma diversão - tem praia, cordilheira, deserto e neve - mas o que me impressionou na época foi o povo, é um povo latino com upgrade de civilidade.
Latino aqui no sentido pejorativo, sabe quando a gente usa o sangue pra justificar a esbórnia?
O chileno me pareceu diferente da gente (e outros países na vizinhança), não sei como explicar, são fofos - e 'fofo' é um conceito inexplicável, né Giacca? - no trato social e no que as cidades, limpas, funcionais e bem cuidadas dizem sobre eles. (E olha que eu nem era arquiteta na época...)

Eu gosto do Chile, gosto como se fosse um tio que mora longe, sabe? A gente vai adiando a visita, porque tem outros lugares pra ir e o tio vai estar sempre lá, até que... bem, vcs sabem.