ah... posso chamar de 'liberdade poética' continuar usando o português que eu aprendi na escola? tenho apego com alguns hífens e acentos. :)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mais uma de rigidez

Tem um programa na tv a cabo que dá um banho de loja em alguém indicado por seus amigos/familiares como necessitado de um upgrade imagético.
Nem é o meu programa preferido do gênero ( é o What Not to Wear americano - e americano tem um gosto estranho, os próprios apresentadores são meio cafonas, mas enfim...)
Os indicados, depois de terem seus "estilos" devidamente espinafrados publicamente diante de câmeras e um espelho de 360º, recebem dicas do que lhes cai melhor e 5 mil dólares pra gastar em lojas de NY (entendeu agora porque eu assisto?)
No final da maratona de compras, depois de entender melhor suas proporções e melhorar sua relação com as compras ( tem umas figuras que têm pânico de compras, só compram roupas online, ou herdam coisa velha dos parentes), eles vão para as mão do Nick Arrojo ( adóóro esse nome! que arrojo!) um cabelereiro estrelado, que faz verdadeiros milagres com aquelas aparências mal-cuidadas. E, finalmente, recebem uma aula de maquiagem com a Carmindy.
Ontem, peguei no meio um episódio onde uma babá se auto-nomeou para o programa (!!) Uma jovem grandalhona de 1,85m de pura beleza escondida. Olhos claros, sobrancelha cabeluda, cabelos loiros virgens infinitos-fio-reto-sem-graça. Só comprava roupa online, conformada que nada servia nunca mesmo, manga curta, calça pula-brejo. Oh poor. A fulana tinha uma amargura intrínseca, tadinha!
Foi dureza, um trabalho de psicologia mesmo, convencê-la a experimentar roupas na lojas, aceitar suas proporções, etc... (pensa que moda é coisa superficial? tolinhos!)

Mas eu estava ansiosa mesmo era pela transformação do Arrojo.
Cara...
Não é que a amargona se re-cu-sou a cortar um milímetro daquele cabelo de madalenarrependida?! Ele tentou, foi meigo, mostrou um clipezinho com outras participantes com o mesmo apego à cabeleira e o sucesso do resultado.
Nada. Rígida. Stiff as... as hell.
Ele voltou para o camarim derrotado, desperdiçado.
Carmindy foi lá, fez uma maquiagem da qual miss-bitterness desdenhou.
Terminou o programa com suas roupinhas novas, um pouco menos 'mal-ajambradas' que antes, mas nada de mais.

E eu fiquei muito chocada. Ela mesma tinha se indicado para o programa. E não se permitiu?
é como diz a Sil: Não guenta, não vem.
Eu mesma já fui mais rígida nessa vida ( e olha que eu acho isso muito feio, até mais feio do que burrice!) , espero não ter chegado ao patamar dessa imbecil, porque a rigidez faz a gente perder muito. Dio Santo!
Você, my friend, se me encontrar sendo rígida por aí, pode me dar um safanão! ( hahaha, safanão é 'de suéter', não é?)

2 comentários:

  1. ai, melis! que vergonha... eu tambem tenho apego ao meu cabelao. mas acho que e' porque ele esconde um pouco minha cara. e nao da pra abrir mao disso, ne', genteeee

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  2. nããããõ, Sil! não era um cabelo normal! eu não tenho NADA contra cabelo comprido. era aqueles cabelos MORTOS, MORBIDOS, CRENTES. sabe? que ela usava sempre preso. Puro apego, rigidez.
    A questão não é o cabelo é a rigidez. Pra mim foi um vexame em rede mundial.

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